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domingo, 27 de novembro de 2011

Há uma senhora que tem o certeza que tudo o que brilha é ouro

Ontem conversei com a raposa ou o gato (a), eu não sei qual animal ela se considera, não a reconheço mais. Algumas pessoas são sinais de fumaça no céu.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Puedo ver el perfil del fantasma que hay en mi interior

              Deus sabe o quanto tentei fazer as coisas direito, mas chegou o momento que entrei em ebulição. Era quente demais e já estava transbordando. A cada grito ou mau humor que precisava escutar sem ter culpa, aos conselhos que eram distorcidos e tornavam-se vulcões. A última vez em que pequei foi quando abri seus olhos com as mãos. Sim, tudo aquilo me incomodava,  não queria fazer parte. Não sou um anjo, mesmo com os meus vínculos religiosos, errei e usei palavras amargas que foram contrárias ao que queria dizer. Talvez tenha errado por cobrir a minha rosa com a redoma de vidro, sendo que ela sempre se protegeu sozinha mesmo com todos os seus demônios.
                 De qualquer forma mais uma vez fui ferida com os seus espinhos, e não fiquei mal somente por três dias como de costume. Agosto me jogou ao chão e algumas cicatrizes ainda não fecharam.

                  A depressão passou, agora preciso me manter acordada e procurar alguma distração até as minhas forças voltarem. O caminhar tem sido lento, mas é essencial que ele seja assim, não quero cair em buracos novamente, pelo menos não por enquanto.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Desvanece el frío

            Folhas que eu insistia em colorir agora estão jogadas no canto do quarto, não dou a elas funções, ficam ali desbotando a cada dia. Agora ouço Dylan como tenho feito desde os meus 14 anos, “Positively 4th street” é a canção da vez, mas com menos força que  semanas atrás.
              Passei meses tentando amenizar a dor que a menina dos girassóis me deixou quando partiu. Mas junto com a dor vieram mudanças, como a de querer voltar no tempo e procurar e pedacinho de mim. Tive uma ampliação do mundo,  de repente ele estava colado em meu rosto. Não  cabia mais sentir rancor, por mais que ele estivesse ali, precisaria expulsá-lo - não faz parte da minha essência.
              Agora entrando em contradições, mas em um ritmo menor , estou com o coração calmo, leve.
Não quero que tudo volte.

Mantenha-se a distância.