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sábado, 27 de abril de 2013

Assum Preto




Tudo em vorta é só beleza
Sol de Abril e a mata em frô
Mas Assum Preto, cego do óio
Num vendo a luz,ai, canta de dor
Tarvez por ignorança
Ou mardade das pio
Furaro  os óio do Assum Preto
Pra ele assim, ai,cantá de mio
Assum Preto veve sorto
Mas num pode avuá
Mil vez a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse oiá
Assum Preto,o meu cantar
É tão triste como o teu
Também roubaro o meu amor
Que era a luz, ai, dos óios meus
Também roubaro o meu amor
Que era a luz, ai, dos óios meus

Gonzaga, o Luiz.

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