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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

De volta à cidade cinza

Essa poluição que eu respiro
e NÃO tem graça
Que entra nos poros
e me MATA

A intolerância nos olhos, nos outros
os buracos escuros que cheiram esgoto
A bebida amarga do PRECONCEITO
Corpos ferozes e o canto do SOCORRO

O passado de um coração partido que volta
Partindo para a despedida
E agora parte
para um NOVO coração

A fala enxuta de saliva
A boca cortada do frio
A alma incendiada
O peito pedindo a fala






[Me abraça amor, preciso da sua calmaria ...]

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

a loucura e a melancolia

Passo os dias arrumando e desarrumando a vida, é como um ciclo vicioso do qual me enterro entre as insanidades que assolam a minha cabeça. Tenho usado a memória como uma espécie de passaporte de ‘’desterramentos’’.
Já é noite, e observo o meu quarto desarrumado, e entro na dúvida de usar o pouco do tempo que me resta do dia para arrumá-lo ou ler um livro. Minha vida tem se dividido entre as tarefas chatas da faculdade de administração a qual curso – essa a qual busco me convencer que a faço por um bem maior e usar isso em função do meu trabalho com produção teatral; o meu trabalho no Departamento de Cultura em uma cidade próxima, meu trabalho como atriz, o meu trabalho... o namoro e arrumar o meu a quarto, preciso arrumar o meu quarto, pois semana que vem ele estará insuportável de conviver, mas ao mesmo tempo quero ler o livro que ganhei no amigo secreto de 2012.
Acredito estar arrumando a minha vida, esse é o momento em que estou – o da arrumação, mas ao mesmo tempo em que questiono se não estou congelando o cérebro e de repente eu não precise pirar para me sentir viva.
Tenho procurado nos gurus que vivem na minha cabeça alguma explicação por esse ritmo lento do batimento do meu coração, já não me reconheço mais, é como se não houvesse conflitos na minha vida, mas que estou participando de uma batalha sem fim, a qual deixa o meu corpo diariamente cansado.

Essa calmaria me assusta, é como se daqui a pouco um vulcão fosse entrar em erupção e tudo fosse se dissipar novamente, o meu corpo fosse queimado pelas lavas, e eu tivesse que recomeçar tudo . É, tá bom, isso é meio trágico, mas é o que parece inevitável na minha vida. 

domingo, 11 de agosto de 2013

Hoje



Três meses
Esse é o tempo que cometi um suicídio
Algum parafuso escapou e eu perdi o controle
Matei
TODOS os meus preconceitos e me permiti te AMAR


O sangue em excesso da cabeça desceu para o coração
Faz um mês
Que decidi que o abraço duraria por mais tempo
Sinto
Saudade do seu corpo,voz, cheiro, sexo


Dentre todos os afagos, babas e suor
é VOCÊ
que eu espero




quinta-feira, 18 de julho de 2013

You don't have to worry any more

Nunca houve alguém que eu sentisse tanto amor, como sinto por você
Vamos desligar as luzes, abaixar a cortina
 Esquecer o pássaro negro do passado
Feche os olhos, não há o que temer
Estou aqui para cuidar de você

Não há mais ninguém esperando lá fora
As luzes dos postes não estão mais acesas
Venha, deite-se ao me lado, temos a noite toda pela frente
Feche os olhos, não há o que temer
Estou aqui para cuidar de você

A lua está reluzindo em nossa janela
É a única luz a qual precisamos
Esse é o abismo que eu sempre quis estar
Feche os olhos, não há o que temer
Estou aqui para cuidar de você






quarta-feira, 29 de maio de 2013

Fidelity

I never loved nobody folly
Always one foot on the ground
And by protecting my heart truly
I got lost
In the sounds

I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind
All these words
I hear in my mind
All this music
And it breaks my heart
And it breaks my heart

Suppose I never ever met you
Suppose we never fell in love
Suppose I never ever let you
Kiss me so sweet
And soft

Suppose I never ever saw you
Suppose you never ever called
Suppose I kept on singing love songs
Jus to break
My own fall
Just to break my fall
Just to break my fall
Just to break my fall
Break my fall
Break my fall

All my friends say
That of course it’s
Gonna get beh’uh
Gonna get beh’uh
Beh’uh,beh’uh,bet’uh
Behtur,bettur,better ….


I never loved nobody folly
Always one foot on the ground
And by protecting my heart truly
I got lost
In the sounds

I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind
All these words
I hear in my mind
All this music
And it breaks my heart
And it breaks my heart

….


Spektor,Regina

terça-feira, 14 de maio de 2013

Coming From The Heart (The Road Is Long)


A minha armadura foi despida com um gesto leve
Com beijos macios e com abraços sinceros
O palhaço dentro de mim entrou em conflito
Houve uma chuva forte que arrastou casas e abriu oceanos

Todos os meus disfarces e máscaras caíram
Os pulsos cortados foram costurados
Ainda não sei o que há por trás dos meus olhos
Mas eu não posso cobrir o que eu quero

Estou na marcha pela liberdade
Sinto que ainda haverá muitos sorrisos antes da despedida
Sentamos em um teatro vazio e nos beijamos
Pedi para que me riscasse de sua lista, mas não adiantou
Minha cabeça diz que é hora de fazer uma mudança

A bomba de sangue voltou a funcionar

terça-feira, 7 de maio de 2013

O corpo cansado, a alma ferida e as mãos sujas


O cinzeiro está cheio novamente
Ela está do outro lado com os pulsos cortados
E eu aqui sentada, de cabeça para baixo
Este já é o terceiro coma do mês

Coloque a corda ou puxe o gatilho
A alma está querendo se livrar do corpo 
O dinheiro com o qual me comprou era sujo
Este já é o terceiro coma do mês

Ela pegou a boneca e ateou fogo
Quebrou os ossos de vidro
Isto me desgasta
Este é o terceiro coma do mês